Pesquisas são realizadas desde 1950; e estudos, como o de Harvard de 2015 (“Get healthy, get a dog”) e várias instituições, tais como American Heart Association, Harvard Health, Tufts University a Vanderbilt University, todas nos Estados Unidos, apontam para essas conclusões expostas no post. No entanto, é bom ressaltar que a Dra Martha Gulati, do American College of Cardiology, comenta que não existe unanimidade nesta matéria. É importante que se diga que, como é difícil realizar pesquisas randomizadas, ou seja, com distribuições aleatórias de cães para diferentes grupos, com o controle de todas as varáveis, alguns estudos poderiam ser contestados: os resultados se devem à posse de um cão ou às características daqueles que decidem ter um pet? Por outro lado, é verdade que, segundo o Dr. Glenn Levine, presidente do grupo de redação da American Heart Association, é muito provável que os cães tragam esses benefícios sim, até porque atualmente, se fazem, sim, muitos estudos randomizados, com grupos controlados de pacientes em TAA (terapia assistida por animais) e várias dessas conclusões têm se confirmado. Importantes projetos de TAA tem sido desenvolvidos no Brasil, por exemplo, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (PET TERAPIA) que desde 2006 realiza atividade, terapia e educação assistida por animais em diversas instituições; no Hospital Infantil Sabará e no Hospital Santa Mônica, ambos em São Paulo, Um hospital estadual, na Escócia, administra um centro de terapia animal onde os pacientes cuidam de uma variedade de animais, incluindo esquilos, coelhos, galinhas, gansos, cabras pigmeus e porcos. Concluindo, um pet na sua vida pode desenvolver nos adultos e, principalmente nas crianças: compaixão, empatia, habilidade na fala e na leitura, responsabilidade, sociabilidade e hábitos saudáveis.